E já se passou um ano... Um ano sem te ver, sem apreciar teus gestos, sem ouvir sua voz que muitas vezes me machucava mais ainda sim me amava, não tenho certeza, mais deveria amar... Quando criança acreditava que era o homem mais forte do mundo. Quando adolescente, sentia meu coração partir de tantas decepções causadas por você. E nesse pequeno espaço que há dentro de mim, foi preenchido por ódio... Ódio de não ter tido seu amor como deveria, como todos podiam sentir, pois a mim me repreendia. Mais agora que me vejo sem você, sinto uma tremenda dor no meu ser, talvez seja saudade, não sei ao certo. Quando você estava comigo eu poderia ter conversado mais, ter te amado mais, inclusive ter chorado mais, e ter deixado minhas lágrimas lavarem meu coração que a tanto tempo se prendia por orgulho de não chegar junto a ti. Mais agora que está distante do meu olhar, sinto falta do teu jeito de me amar, até mesmo do teu caminhar, e do teu abraço frio por não saber me abraçar. Sinto falta até mesmo das tuas palavras que feriam meu coração e me deixava na depressão. Você é o motivo de hoje eu não saber amar, aqueles que tentam se aproximar, pois a mim desejam amar. Você se foi e levou consigo o meu ódio, pois esse foi o único sentimento que você me ensinou. Eu tentei, me esforcei e jurei a mim mesma que tudo ia mudar mais você fazia questão de tudo permanecer como estava, pois a mim não se importava. Eu peguei meu violão e tentei tocar para você, mesmo que por alguns segundos eu me aproximasse de você, mais as notas da melodia ainda não sabia dominar, para que nas cordas elas pudessem escorregar. Hoje posso tocar e cantar para que nos teus ouvidos eu pudesse te acalmar, mais você já está muito longe e já não pode mais me ouvir e nem eu te sentir. Hoje eu me arrependo de tudo o que eu não fiz, até mesmo de não ter tentado junto com você ser feliz. Ficarei aqui, lembrando das poucas coisas que ao teu lado eu fiz, não importa mesmo que tinham sido ruins, pois contigo um dia eu vivir, e você pra mim existiu. Pois hoje eu sei te amar.
Cláudia Oliveira
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